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  • Qual o principal desafio administrativo e financeiro nas escolas?
  • Dificuldade na captação de novos alunos?
  • Desempenho financeiro e fluxo de caixa?
  • Diferenciação em relação à concorrência?

Estas questões são comuns a gestores de escola de todo o país, mas o que mais preocupa, no momento, são os índices de inadimplência. As instituições de ensino precisam trabalhar com a premissa de que a crise econômica atingiu o país inteiro. E o desemprego deve atingir a todos os setores da economia, o que causa reflexos em todas as áreas.

A situação do Brasil se chama crise porque atinge todo o mundo. Nesse cenário, as pessoas privilegiam o pagamento de dívidas com juros maiores, como o cartão de crédito e o cheque especial.

Como Se Planejar:

            As escolas precisam ter em mente que a inadimplência – ainda mais em período de crise – nem sempre está relacionada à má administração de dinheiro, e sim à conjuntura do país. A fim de evitar problemas e tornar a gestão escolar mais simples, são sugeridas duas ações importantes: o treinamento dos funcionários quanto a legislação – para evitar indenizações por abuso na cobrança – e negociações individuais e personalizadas.

Negociação:

Uma das orientações é a contratação de uma empresa terceirizada que efetue cobranças extrajudiciais e judiciais, como um escritório advocatício que realize esta prestação de serviços.

Não existe uma forma única de negociar, por isso a necessidade de avaliar cada negócio, caso a caso. As escolas devem conversar com os pais, assim que estes atingirem duas parcelas em atraso, pois a terceira parcela já é caracterizada como inadimplência.

Muitas vezes, existe a pressão para se obter resultados financeiros, e as escolas entram em desacordo com a legislação. É comum a escola ser a credora e ser processada por abusos. Com a contratação da empresa terceirizada, fica mais simples para a escola trabalhar de maneira preventiva o orçamento de 2016, podendo até mesmo negar matrículas em casos especiais.

O Que Não Fazer:

São duas possibilidades para as escolas cobrarem os inadimplentes: execução judicial ou serviço de cobrança de crédito. Trata-se da forma mais viável para resolução de conflitos. Não se pode usar de artifícios que sejam contrários à lei, como impedir o acesso a sala de aula no período vigente do Contrato de Prestação de Serviços ou a retenção de documentação.

Se a escola tomar algum tipo de medida considerada abusiva ou arbitrária, o próprio Código de Defesa do Consumidor irá defender o aluno. A partir do momento em que a escola assume a responsabilidade de educar o jovem, deve prestar o serviço de maneira eficiente, mesmo que o consumidor esteja inadimplente.

Atenção:

            A melhor maneira de coibir ações indevidas é se preparar previamente, ou seja, só tomar medidas de cobrança mais efetiva ao fim do semestre letivo. As instituições não devem se precipitar, pois correm o risco de sofrer as demandas indenizatórias por danos morais.

Cinco Atitudes Que A Escola Não Deve Tomar Em Relação Aos Alunos Inadimplentes:

  • Impedir seu acesso à instituição;
  • Proibir o uso de dependências da escola, como a biblioteca;
  • Não enviar documentos para outras instituições em caso de transferência;
  • Tratar o estudante de maneira diferenciada;
  • Aplicar penalidades justificadas pela inadimplência.

Quatro Dicas Para A Escola Se Planejar Melhor E Minimizar Os Impactos Da Inadimplência:

  • Ofereça vantagens para o pagamento antecipado – datas limites para pagamento com descontos especiais ou pagamento parcelado com cartão de crédito são opções interessantes;
  • Identifique os perfis dos clientes e faça segmentações. Isso facilita a atração de alunos com perfis semelhantes;
  • Busque amenizar os impactos – entenda a sazonalidade da inadimplência e planeje os gastos de acordo com esse variável;
  • Mantenha os dados cadastrados atualizados – planeje períodos específicos, como a matrícula ou rematrícula, para manter os dados em dia.

Fonte: Humana Editorial/Gestão Educacional/Ano 11/Nº 126.

 

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